sábado, 20 de agosto de 2011

Ter vinte e poucos anos...



Enfim, se chega aos 20 anos de idade... 21, 22, 23 e assim por diante. Isto é chamado de "crise de um quarto de vida". É quando você para de sair com a galera e começa a perceber muitas coisas sobre você que você mesmo não conhece e pode não gostar disso. 

Você pensa sobre onde vai estar daqui a um ano ou dois, mas de repente se sente inseguro porque você mal sabe onde está agora. Você começa a perceber que as pessoas são egoístas e que, talvez, aqueles amigos que você pensou que eram tão próximos não são exatamente as melhores pessoas que você encontrou em seu caminho, e pessoas que você perdeu o contato eram algumas das mais importantes. O que você não consegue perceber é que eles percebem isso também, e não estão sendo frios, grosseiros, ou falsos, mas estão tão confusos quanto você. 

Você olha para seu emprego... E não é nem perto do que você imaginava que estaria fazendo, ou talvez você esteja procurando emprego e percebendo que vai começar do zero e isso pode te assustar. 

Suas opiniões se tornaram mais fortes. Você vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando mais do que o usual, porque você percebe que desenvolveu certos limites na sua vida e está constantemente adicionando coisas na sua lista do que é aceitável e o que não é. 

Em um minuto, você está inseguro e no próximo, seguro. Você ri e chora com a maior força da sua vida. Você se sente sozinho, assustado e confuso, de repente, a mudança é sua maior inimiga e você tenta se agarrar ao passado com a vida boa, mas logo percebe que o passado está cada vez mais longe, e não há nada a se fazer a não ser ficar onde está ou caminhar para a frente. 

Você tem seu coração quebrado e pensa como alguém que você amava tanto pôde causar tanto estrago em você. Ou você fica deitado na cama e pensa por que você não poderia encontrar alguém decente o suficiente que você queira conhecer melhor. Ou às vezes você ama alguém e ama outro alguém também e não consegue imaginar porque você faz isso, já que você sabe que não é uma má pessoa. Ficar com alguém por uma noite ou galinhar começam a parecer ridículos. Agir como um idiota se torna patético. 

Você sente as mesmas coisas e enfrenta as mesmas questões de novo e de novo, e conversa com seus colegas sobre as mesmas coisas porque você não consegue tomar decisões. Você se preocupa sobre empréstimos, dinheiro, o futuro e construir sua própria vida... E enquanto ganhar a corrida seria maravilhoso, neste momento você gostaria apenas de participar! O que você pode não perceber é que todos que lêem isso encontram algo em comum.

Enfim, estamos em uma das melhores e piores épocas da vida, tentando o máximo que podemos para ser feliz!


(Fonte: http://www.euodeio2afeira.blogspot.com/)

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