quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Para todos os amores que não chegaram ao final feliz



‎Como pode a palavra FIM, com apenas 3 letrinhas, ser tão significativa na vida da gente... A resposta gira em torno daquilo que doamos nosso tempo, nossa força, nossas expectativas e sentimentos. E só a gente sabe o quanto é doída a dor de partir, de ter que abdicar planos, mundos e tantos fundos. Ah, se soubessem como me sinto quando escolho ir ou abrir mão de algo que um dia foi tão importante - e que ainda continua sendo, por merecer cada palavrinha presente aqui. Mas a verdade é que tudo tem um tempo na vida da gente, assim como a gente tem um tempo na vida das pessoas. Só que a gente esquece. Esquece a voz bem baixinha do coração, que pede pra gente parar. E pede pra respirar. E nos diz, bem devagarzinho, pra não nos assustar, que os ventos estão mudando. Uma mistura de saudade, alívio, medo, amor, dor, arrependimento... e vodca. Muita vodca! Até quando vai durar eu não sei, mas que seja dito o quanto tentei que desse certo, que fosse bom pra nós. Prefiro abençoar aquele sonho que não chegou no final feliz, que se perdeu no meio de tanta coisa miúda - e que, ironicamente, ganhou forma de miudeza também. Abençoar as pessoas que vêm e vão. Abençoar os amores que não deram certo. Abençoar aquela que ainda não foi a minha vez. E esperar. Paz, pra acalmar meu peito. E amor, novinho em folha. Pra bagunçar tudo de novo, me fazendo feliz outra vez!


(Por Geraldo Vilela Mano Júnior)

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