terça-feira, 21 de maio de 2013

Mais uma vez, Amor



Me pego outra vez sem você, embora eu te tenha em pensamento quase que nas minhas 19 horas diárias, acordado. Fico pensando no seu sumiço e já não estranho tanto. Apenas sinto: sua falta e por nós. Pelos meus planos que a realidade insiste em me dizer que nunca foram seus. Ou foram, mas seu medo de amar te deixou um pouco frígida. Eu mudaria por você se houvesse um único momento, sabe... Mas seu jeito distante me afirma, de alguma forma, que não posso mais insistir. Eu sei que se você me chamasse eu iria correndo mas, às vezes, pra não dizer sempre, duvido que você faria o mesmo por mim. Foi quando eu me percebi na tentativa de te dar o que não tenho é que entendi o amor. E foi quando eu deixei de te fazer o que eu gostaria que fizesse por mim e passei a ver você que eu aprendi a te amar. Com suas imperfeições e inquietações. Estou me acostumando a te ver passar sem aqueles olhos nos olhos. E também tenho aprendido a suportar a falta que você me faz. Acho que amar é isso, insistir até não ter mais jeito. Se foi pra gostar, eu gastei e gostei tudo o que tinha. Mas agora é hora de dar uma volta, uma arejada talvez. Minhas lutas diárias têm me ensinado tanta coisa... Uma delas é que o amor não é um jogo. Mas quando se torna, acho que sei perder.

(Por Geraldo Vilela Mano Júnior)

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